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GERO-HABITAÇÃO

 

Gero-habitação é um neologismo utilizado para designar a nova geração de habitação coletiva para idosos.

A atual tendência mundial de prolongamento da media de vida está obrigando  a repensar a forma de entender a velhice. Os idosos das gerações de hoje são mais ativos, os "novos idosos" mantém uma independência por um período maior de tempo, mas são conscientes de algumas limitações -físicas e emocionais.

Habitat e gerontologia, considerados em sua (inegável) interdependência, convocam o saber necessário e disponível para alcançar novas soluções habitacionais específicas; plenamente adaptadas a condição frágil e variável da velhice; soluções podem  oscilar desde a I.L.U. (indepent living unit), até os centros de vida assistida ou outras soluções hibridas com outros coletivos.

                 

Três conceitos sociológicos, três estratégias.
move-in-time / aging-in-place / aging-together

Gero-habitação é um termo considerado como subgênero arquitetônico utilizado para se referir à habitações coletivas, voltadas para um público exclusivo: os idosos.

Apesar do assunto estar atualmente ganhando o cenário das pesquisas, ainda é difícil encontrar bibliografias a respeito da temática em português, encontramos com mais facilidade referências à livros e estudos em francês, espanhol e inglês.

No quesito espacialidade, a gero-habitação se localiza entre uma casa e uma instituição (clínica médica ou hospital); com o intuito de desenvolver uma estrutura de serviços oferecendo simultaneamente comodidade, com o cuidado de ter sempre a imagem do espaço doméstico definida. Este serviço deve ser camuflado e o mais discreto possível, fazendo com que o idoso sinta-se em casa. Sendo assim, em relação aos custo, o subgênero demanda um gasto maior que o de uma casa comum, mas menor que o de um hospital.

A sociologia também se posiciona à respeito da terceira idade, e consideram três aspectos relacionados ao cuidado dos idosos: Mudar-se a tempo: O ponto chave desta etapa é saber o momento certo de se deixar uma casa tradicional e optar por outra com uma estrutura que ofereça certo suporte e equipamento, sendo assim, é recomendando que seja feito um planejamento de vida, onde esses momentos estarão pré-definidos. Para que esta mudança aconteça, é necessário contar com uma estrutura assistencial de pronto atendimento, auxiliando e conservando a identidade do idoso. Envelhecer no lugar: O fato de envelhecer sugerindo que as pessoas continuem no mesmo lugar. Isso porque, o corpo quando atinge uma certa idade desenvolve rapidamente a fragilidade, de um dia para o outro pode-se perder a independência proporcionada pela locomoção e passar para um estágio de mobilidade reduzida.

 

A estrutura acima citada deve estar estabelecida e pronta para auxiliar nestas mudanças repentinas. Para reduzir o sofrimento do idoso nestes processos, é necessário que o suporte e a assistência sejam aprimorados, oferecendo ao idoso segurança e possibilitando que ele continue morando no mesmo local. Envelhecer juntos: comumente a velhice está relacionada diretamente à solidão, para que este paradigma seja quebrado, é importante que o idoso more em um espaço que promova intercâmbio social, com uma sociabilização controlada, para que não haja invasão de privacidade. Portando, a estrutura de acolhimento, deve der projetada e preparada para receber um casal de idosos que, por exemplo, em algum momento um deles estará sozinho.

Por outro lado, é importante lembrar que o idoso atual tem um perfil muito diferente do que ha 30 anos, e apresentam comportamentos, interesses e necessidades diferentes: os chamados  novos idosos. 

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